sábado, 31 de dezembro de 2011

NOTA: Réveillon em Balneário Camboriú

  Gilnei Muniz

 

Show de Michel Teló será em novo local e horário.

 

A apresentação, que seria após a queima de fogos, sofreu alteração nesta sexta feira (30). O show começará às 23h e será no palco montado na  Praça Almirante Tamandaré, não mais em trio elétrico. 

O cantor participará da contagem regressiva e fara uma pausa para assistir ao show de fogos . Logo após, a apresentação segue até 1h da manhã.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Réveillon em Balneário Camboriú: programações diversificadas para recepcionar 2012


 Músicas, apresentações e o show pirotécnicos são atrações que podem ser apreciadas na Praça central.


Gilnei Muniz


Músicas, público alto astral, bandas e Djs,  devem  passar até 08 de janeiro  na Praça Almirante Tamandaré no centro da cidade. Um palco montado, ao lado da decoração natalina, transmitem aos artistas e espectadores, a energia para entrar no clima das festas de final de ano  .

Para o secretario de turismo, Carlos Humberto Silva, a festa
 é um presente para os moradores e turista que visitam a cidade nesta época do ano e que o público está prestigiando os eventos.

"Estamos muito felizes com os primeiros resultados positivos".
A programação completa para o Réveillon  de Balneário Camboriú pode ser visto no site da secretaria de turismo da prefeitura municipal de Balneário Camboriú.
Á assessoria de impressa da prefeitura, informou ainda, que após o show pirotécnico, o cantor Michel Teló se apresentará em cima de um trio elétrico em plena Praia Central.
Fotos: Rafael Weiss
É a primeira vez que será realizado um show nacional após a queima de fogos do Réveillon. O trio sairá da praça Almirante Tamandaré e seguirá para o Pontal Norte. A apresentação é gratuita. 
O cantor se apresentará pela segunda    vez nas areias da Praia Central, já que  participou da 3ª edição do Carnamboriú, realizada em março deste ano. 
                                                       
Foto: Carnamboriú 2011- Rafael Weiss
Para quem procura uma opção  nas noites da cidade, a dica é prestigiar a programação para o Réveillon Show   2011/2012 na Praça Almirante Tamandaré diariamente à partir das 20 horas .


Foto: Carnamboriú 2011- Rafael Weiss



 Assista ao video











terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O encanto do natal e o grande coro

Solistas e orquestra em concerto marcam o natal 2011 em Balneário Camboriú


Gilnei Muniz

Dezembro, mês das festas de final de ano, clima de harmonia, paz e confraternização .
Grande coro, solista e orquestra em concerto
È nesta época do ano, que nossos espíritos se enchem de alegrias e pairam no ar alegria e a solidariedade.
E quando tudo isso, vem embalado de grandes canções natalinas como o grande coro, solista e orquestra em concerto, ao comando do Maestro Nilson Silva, não dá para não entrar no clima natalino.
Foi o que aconteceu no útimo domingo (11), na Igreja Luterana Martin Luther, em Balneário Camboriú. Aleluia, regido pelo Maestro Nilton Silva, abriu a apresentação “Natal 2011”. Sanctus, Pie Jesus, Catique de Jean Racine, La Vergine Degli Angeli, Nun´s Chorus, Die Ehre Gottes Aus der Natur
Oh Vem Emanuel, O Messias vem, Glória, Jesus a dormir, Natalício de um rei, Adeste Fideles e Stille Nacht! Heilig Nacht, foram as outras que arrancaram aplausos e emocionaram alguns presentes.

Orquestra em coro
 Composto pelos integrantes; Marcos Pablo Dalmácio, Wolfgang Hans-Peter Weber, Lílian Rose Lucindo, Franciély da Silva Beckert, Rafael Lira, Renato Lucindo, Rolf Stange e Juliana Schuetze que assumiram os violinos 1 e 2.
Casa do Papai noél no pontal norte em Balneário Camboriú
Tiago Ricardo Eggers, Paulo Lira e Caio Mey com as violas. No cellos, Alessandro Blenke e Roberta Rodrigues. No contra baixo: Marcelo de Paula, no sax Alto Eb, Ronaldo Wolter. No trombone, Paulo Roberto Prochnow e piano, Alberto Damián Montiel.

Aplausos para a orquestra
 Os coros: Vozes do vale do Itajaí.
Coro acalanto e cores vozes do mar de Balneário Camboriú .
 que ofereceram aos presentes,  uma bela apresentação.


Assista a apresentação

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

DIVERSÃO NAS ALTURAS

Aventuras diferentes disponíveis para moradores e turistas em Balneário Camboriú


Caroline Maffi e Bruna Passos
Estação Barra Sul, entrada para os bondinhos aéreos
De todos os passeios disponíveis na região do Vale do Itajaí, um dos mais conhecidos e procurado é o Parque Unipraias em Balneário Camboriú. O Parque tem uma grande frequência de pessoas o visitando durante o ano todo, mas na alta temporada, quando mantém suas portas abertas de segunda a segunda, fica cheio com turistas e até mesmo moradores. O Unipraias se destaca por reunir várias modalidades de lazer em um só local. Leticia Baida, trabalha no Departamento Pessoal do parque e conta que em média por ano, são recebidas meio milhão de pessoas, tanto de nacionalidade brasileiros, quanto estrangeiros. 
Estação Mata Atlântica no alto do Morro da Aguada que liga  a Praia Central a Praia de Laranjeiras
Os 47 bondinhos aéreos interligam três estações entre o lado sul da orla de Balneário Camboriú, subindo até o Morro da Aguada e descendo até a praia de Laranjeiras, sendo o único do mundo a ligar duas praias. Para subir nos bondinhos, a entrada é a Estação Barra Sul, lá você compra seu ingresso para embarcar  na bilheteria e tem a sua disposição restaurantes, lojas, caixas eletrônicos, telefones públicos, casa de câmbio e pode conferir uma maquete representativa de todo o parque. O trajeto completo, de ida e volta tem aproximadamente 3250 metros. 
Andrius à caminho de um dos mirantes
Após a subida ao Morro da Aguada, você pode fazer uma parada na segunda estação, a Mata Atlântica onde se tem uma vista privilegiada do mar e da cidade, lá estão reunidos atrativos para todos os gostos e idades, atendendo o visitante que procura admirar as paisagens, tendo mirantes, quiosques e contato com a natureza, além de um deliciosa Casa de Chocolate.
Trenó de montanha garante adrenalina


Já os visitante que querem aventura e adrenalina encontraram o Youhoo, um trenó de montanha que desliza nos trilhos pela ação da gravidade e têm a descida controlada por um sistema de freios que permite apreciar o passeio com mais ou menos velocidade. 
Ainda neste ritmo temos o Parque de Aventuras, que é supervisionado por Alfredo Augusto Kuhn, 34, ele relata que o trajeto percorrido possui 12 obstáculos, como rapel e para encerrar a trilha uma tirolesa. "O Parque de Aventuras tem instrutores treinados para acompanhar os grupos por um percurso de 120 metros, todos recebem equipamento adequado para ultrapassar os obstáculos com segurança", diz o supervisor. Os ingressos tanto para o Youhoo quanto para o Arvorismo são vendidos somente nesta estação. Andrius Régis S. Machado, 27, fala "todas as pessoas podem vir, pois a muitas coisas para se fazer, com muita diversão e paz", ele conta que o passeio no Unipraias é uma forma de lazer que serve para unir família e amigos, e  também relata que já tinha vontade de ter visitado o parque antes, mas na outra oportunidade que teve o Teleférico não estava funcionando devido a má condição do tempo, incluindo ventos fortes.
Tirolesa do Parque de Aventuras. Foto retirada do site Unipraias

Leticia Baida, funcionária do parque relata que a operação do teleférico é executada  por um sistema de computadores, com operadores treinados e capacitados em cada estação, estes solicitam via rádio a interrupção do sistema no caso de portadores de necessidades especiais ou pessoas idosas, com dificuldade para subir ou descer das cabines. Para o usuário, caso seja necessário a comunicação é realizada via circuito de alto-falantes espalhados pelas estações. 

Voo Livre, Liberdade nas Alturas que Contagia
Do outro lado, no Norte da cidade, existe a Estrada da Rainha, que liga a Avenida Atlântica à Praia dos Amores, onde acaba o munícipio e começa Itajaí com a Praia Brava. A Estrada é conhecida por suas subida e descidas, ela é um dos caminhos para se chegar ao topo do Morro do Careca, ponto de partida para a prática de esportes radicais como saltos de asa-delta e parapente.


Aos finais de semana, no decorrer do ano a Pégasus se encontra na maioria das vezes, no Morro do Careca em Balneário Camboriú, o piloto e instrutor Acir Rocha Kenig, 44 anos conta que a Pégasus na alta temporada está todos os dias a disponibilidade do turista aproveitando esta oportunidade para levar quem nunca voou a fazer um voo duplo. "Nossos equipamentos são todos seguros, o tempo de voo pode durar 15 minutos dependendo das condições atmosféricas, as vezes dura mais", diz o piloto.


O passageiro de um voo duplo tem integração total com o piloto com que pode participar de todas as decisões do voo, caso o passageiro deseje, é possível executar acrobacias de vários tipos, assumindo posições quase de cabeça para baixo e trazendo ao passageiro sensações nunca experimentadas. 
Acir se preparando para Voo Duplo
Voo duplo a poucos metros do topo do Morro do Careca
O instrutor também ministra um curso ao qual passa toda a experiência que já teve, ensina a usar o equipamento e a perceber as condições climáticas corretas para um voo. "Saltar é emocionante, aqui no Morro do Careca, estamos a 80 metros de altura, onde as boas condições do vento permitem voos seguros praticamente o ano todo" retrata Acir que é o pioneiro do esporte na região.


Ficou interessado? Assista ao vídeo abaixo e fique por dentro de mais alguns detalhes do Parque Interpraias e os Voos Livres.
Paraglider

O instrutor Roberto Hruschka sabe muito sobre acrobacias e também possui conhecimentos sobre fabricação e manutenção de equipamentos, pois trabalhou em uma fábrica  de Paragliders. Ele explica que ao contrário do pára-quedas o Paraglider só decola se estiver aberto. Enquanto o pára-quedas só desce, a grande sensação do Paraglider é subir o mais alto possível e voar a maior distância possível, "Você vai decolar de montanhas", ressalta Beto.
Confira um voo completo de Paraglider em http://www.youtube.com/watch?v=efPxEGQFq8w 
O Paraglider permite que você voe por várias horas, poque não usa um motor e percorra muitos quilômetros. O equipamento vem em uma mochila pesando cerca de 22 quilos e é de fácil transporte. Gislaine Ramos, 34, é de Porto Alegre, ela encarou a altura e saltou em um voo duplo com Beto e diz: "O prazer de voar é indescritível! No início se tem medo, mas depois se tem uma sensação de tranquilidade", segundo o instrutor o voo normalmente é tranquilo, assim como o de Gislaine.

Clique Aqui para ver outras opções de passeios em Balneário Camboriú

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

IF SHE DANCE, I DANCE (Se ela dança,eu danço)

“ Integrantes da cultura hip hop transmitem energia, usando a dança como uma forma de expressão".


Foto: Grupo de dança Millennium, grupo sênior
Maria Carolina Cândido

A cultura hip hop surgiu através de um movimento cultural  no final da Década de 1960 nos Estado Unidos como uma  forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana. É uma espécie de “cultura das ruas”, um movimento de reinvidicação de espaço e voz das periferias, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens Grafitadas pelos muros das cidades e na dança com movimentos fortes e bem marcados mostrando a través da dança sua imposição e buscando liberdade de expressão.

Thurbo Braga – fundador e coreógrafo do Grupo de Dança Milennium, existente há 14 anos em Itajaí relata que o hip hop como movimento cultural é composto por quatro manifestações artísticas Rap, Djs , Break e o Grafite.

Ele explica sobre as habilidades em que formam a cultura hip hop como o DJ que é considerado um operador de discos, que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos, hoje o DJ é considerado um músico. Há diversos tipos de DJs: o DJ de grupo, de baile,festas,aniversários e eventos em geral e o DJ de competição.

Já o MC  que significa Mestre de Cerimônia, o MC tem como principal função animar uma festa e contribuir com as pessoas para se divertirem. Muitos MCs no início do hip-hop davam recados, mandavam cantadas e simplesmente animavam as festas com algumas rimas.

O Braking  (B-boying, Popping e Locking), por convenção, chama-se todas essas danças de Break Dance. Apesar de terem a mesma origem, são de lugares distintos e por isso apresentam influências das mais variadas. Desde o início da década de 60, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções.

E por último o Grafite  que representa desenhos, apelidos ou mensagens sobre qualquer assunto, feitas com spray, rolinho e pincel em muros ou paredes. Sendo considerado por muitos uma forma de arte, diferente do "picho", que têm outra função de apenas deixar sua marca, o grafite é usado por muitos como forma de expressão e denúncia.

Entre as danças urbanas há variedades no estilo como: Hip hop Dance, House Dance,Wacking,Popping, Brakin, Ragga Jam, Vídeo Dance.

Thurbo fala sobre a relação do hip hop com a música eletrônica. ”Eu particularmente acho sensacional. Essa busca pelo novo pelo diferente realmente me fascina, o artista é isso, é inovação ,evolução. Acredito que temos que preservar as primeiras descobertas mais que também temos que descobrir coisas novas.”


De acordo com Thurbo Braga a cultura Hip hop é de extrema importância para sociedade atual, visto que desde a sua criação, o hip hop trabalha com a inclusão social. Oferecendo a oportunidade para as  pessoas de diversas classes sociais desde as menos favorecidas, de viver de maneira digna fazendo algo que gostam, e que além disso tem mais afinidade, por ser uma cultura nascida nos guetos. As diversas formas de manifestações artísticas da cultura, sendo elas representadas pelos dançarinos, Dj's, Raper's MC's, são muito atrativas aos jovens,adolescentes e até mesmo as crianças, formando assim um ciclo que sempre se atualiza e oportuniza mudanças sociais na vida das pessoas que se envolvem com o hip hop.


Apresentação do grupo Millenium no programa “Qual é o seu talento?” exibido no SBT.

Você pode saber mais sobre o grupo de dança millenium acessando o blog: http://ciamillennium.blogspot.com/




Representantes do grupo: Fran Mianes, Aline Bee e Camila Kiwi.


 Foto: Paola Carolina Santos Donne
Suzana Amaral é dançarina há 12 anos e já dançou em diversos grupos de Itajaí,também já deu aulas, mas atualmente ela continua dançando mas sem nenhum grupo específico.Ela explica que a dança urbana faz parte da cultura hip hop, na qual dá uma liberdade maior de criação e como a dança de salão possui várias modalidades, assim encaixando o perfil de qualquer pessoa. As danças urbanas começaram antes do hip hop, a unica delas que faz parte do hip hop é o Breaking que se iniciou na decada de 80 nas block parties, quando os DJS deixavam rolar os break beats e os dançarinos tomavam a pista pra mostrar seus movimentos. Por isso o nome breaking e os dançarinos denominados B. Boys e B. Girls, os Breakers dançam na batida da música, que tem como fundamento, top rocking, foot work e power moves.
Além do Lockin,popping e breaking, é claro também se destacam alguns estilos como: hip hop freestyle dance (estilo livre), house dance, dancehall, krumping, wacking e vogue. São diversos estilos que se encaixam dentro do hip hop.

 A música é uma evolução, o hip hop foi criado com a rima dos MC com a base do Reggae, ou seja, já começou de uma mistura de ritmos. Não existem limites de criação e sim uma evolução. O hip hop é uma cultura ampla e forte que não possui preconceitos e está de fácil acesso para qualquer pessoa, acredito o que faz uma sociedade é a sua cultura por isso sua importância pra todos”. Explica Suzana.

Vídeo de Suzana feat Elite Unit - Boa noite - Karol Conka
     
Para saber ver outros vídeos de dança da Suzana Amaral clique aqui.

 Para saber o que os jovens dançarinos acham sobre a cultura hip hop, Ana Caroline Gebauer integrante do grupo de dança Anjos de Rua há um ano em Itapema diz que dança porque gosta do estilo de música e do ritmo.
“Acho que a dança é uma forma de expressão, hoje em dia o mundo tá muito diversificado, todo mundo gosta um pouco de tudo, é difícil encontrarmos grupos como antigamente, só de rock, só de reggae acho que legal fazer essa mistura de ritmos juntando o hip hop com a música eletrônica, por exemplo. É um modo de inovar.” Explica Ana.
“Dançar pra mim é como andar, no começo eu assistia filmes, via as pessoas dançando e achava legal, os meus colegas dançavam perto de mim eu pensei: também posso fazer isso e depois, passei e treinar e a me dedicar cada vez mais.  Relata Caio Cesar Samuel da Silva, integrante do grupo anjos de Rua há 5 meses.
Ele  conta que as calças e camisetas largas não são apenas um figurino, mas que essa moda pega, para ele o hip hop tem um jeito mais solto, nada colado no seu corpo para te deixar mais a vontade.